Os participantes do Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares (LUPPA), reunidos esta semana em Barcarena, visitaram a Ilha das Onças para conhecer a realidade de vida, os hábitos e a educação nas comunidades ribeirinhas.
Um dos pontos altos da visita de campo foi a Escola Naura Gouvêa, localizada na comunidade do Piramanha. Lá, os visitantes interagiram com alunos e professores, ouviram histórias locais e se encantaram com a paisagem natural da região.
A estrutura das escolas ribeirinhas surpreendeu positivamente os participantes, que destacaram a qualidade das instalações, comparáveis às de unidades escolares urbanas. “Achei maravilhosa”, afirmou Fernanda Souza, do Amazonas.
Residente em Careiro, a cerca de 100 km de Manaus, Fernanda percebe semelhanças entre os contextos paraense e amazonense, mas acredita que a experiência de Barcarena pode e deve ser replicada em sua cidade.
Barcarena deixou para trás as antigas escolas de madeira, muitas sem acessibilidade. Nos últimos quatro anos, a Prefeitura construiu sete novas unidades nas ilhas, com arquitetura moderna, salas climatizadas e mais segurança para estudantes e educadores.